Notice: Function _load_textdomain_just_in_time was called incorrectly. Translation loading for the wpforms-lite domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /home/bpartnersvitrio/public_html/wp-includes/functions.php on line 6114

Notice: Function _load_textdomain_just_in_time was called incorrectly. Translation loading for the wordpress-seo domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /home/bpartnersvitrio/public_html/wp-includes/functions.php on line 6114

Notice: Function _load_textdomain_just_in_time was called incorrectly. Translation loading for the polylang domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /home/bpartnersvitrio/public_html/wp-includes/functions.php on line 6114

Notice: A função _load_textdomain_just_in_time foi chamada incorretamente. O carregamento da tradução para o domínio twentytwentyone foi ativado muito cedo. Isso geralmente é um indicador de que algum código no plugin ou tema está sendo executado muito cedo. As traduções devem ser carregadas na ação init ou mais tarde. Leia como Depurar o WordPress para mais informações. (Esta mensagem foi adicionada na versão 6.7.0.) in /home/bpartnersvitrio/public_html/wp-includes/functions.php on line 6114

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{"id":354,"date":"2022-02-10T18:16:50","date_gmt":"2022-02-10T21:16:50","guid":{"rendered":"http:\/\/bp.vitriofactory.com.br\/?p=354"},"modified":"2022-02-10T18:51:51","modified_gmt":"2022-02-10T21:51:51","slug":"homo-sapiens-datum-por-fernando-taboada-head-de-crm-performance-da-just-a-little-data","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/bp.vitriofactory.com.br\/blog\/homo-sapiens-datum-por-fernando-taboada-head-de-crm-performance-da-just-a-little-data\/","title":{"rendered":"\u201cHomo Sapiens Datum\u201d | Por Fernando Taboada, Head de CRM & Performance da Just a Little Data"},"content":{"rendered":"\n

\u00c9 poss\u00edvel prever a irracionalidade humana com dados? Ouso de dados hoje em dia ocupa um grande espa\u00e7o nos debates sobre marketing, comunica\u00e7\u00e3o e a condu\u00e7\u00e3o dos neg\u00f3cios de uma empresa ou organiza\u00e7\u00e3o. Mas pouca gente se lembra de um detalhe: o ser humano sempre foi data-driven, da maneira que dava pra ser de acordo com cada est\u00e1gio da nossa evolu\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n

Tomar decis\u00f5es com base em dados n\u00e3o \u00e9 exatamente uma novidade para o homo sapiens sapiens \u2014 nome completo da nossa subesp\u00e9cie, algo como \u201co homem que sabe o que sabe\u201d. E, n\u00e3o \u00e0 toa, estamos a\u00ed, sobrevivendo h\u00e1 mais de 300 mil anos.<\/p>\n\n\n\n

Quer um exemplo? Abaixo, uma das vers\u00f5es mais primitivas dessa l\u00f3gica:<\/p>\n\n\n\n

\"Marca
(Cr\u00e9dito: Meg Jerrard \/ Unsplash)<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

O rastro de um animal \u00e9 um dado. Uma informa\u00e7\u00e3o que orienta a ca\u00e7a. Sem aprender a reconhecer esse dado e a interpret\u00e1-lo, n\u00e3o ter\u00edamos chegado aonde chegamos como esp\u00e9cie. E desde esse passado t\u00e3o remoto n\u00e3o paramos de coletar e interpretar dados. S\u00f3 fomos ficando mais sofisticados.<\/p>\n\n\n\n

As estrelas no c\u00e9u, por muito tempo, foram o grande banco de dados que guiou decis\u00f5es como no caso das navega\u00e7\u00f5es, que possibilitaram que o mundo se interligasse. Depois, os mapas cartogr\u00e1ficos passaram a registrar informa\u00e7\u00f5es sobre as correntes e os ventos, permitindo planejar melhor uma expedi\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n

Em outra \u00e9poca, sonares e radares auxiliaram opera\u00e7\u00f5es militares. Dessa mesma seara veio o GPS, recurso sem o qual muita gente hoje n\u00e3o consegue nem chegar em casa. Outra heran\u00e7a da guerra, a m\u00e1quina de raio-X deu acesso a dados cruciais para a tomada de decis\u00f5es em tratamentos m\u00e9dicos. No entanto, at\u00e9 hoje n\u00e3o existe diagn\u00f3stico completo sem dados de exames.<\/p>\n\n\n\n

\"Homem
(Cr\u00e9dito: Jonathan Borba \/Unsplash)<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

Isso sem falar na pr\u00f3pria linguagem, na escrita, nas leis e tudo que organiza nosso entendimento da realidade. Em suma, a hist\u00f3ria do uso de dados se confunde com a nossa pr\u00f3pria.<\/p>\n\n\n\n

Emo\u00e7\u00e3o: a nova fronteira para o Homo Sapiens Datum<\/strong><\/h2>\n\n\n\n

Minha brincadeira com a taxonomia do ser humano contempor\u00e2neo \u2014 a nossa subesp\u00e9cie, como eu citei l\u00e1 em cima, \u00e9 Homo sapiens sapiens \u2014 \u00e9 uma provoca\u00e7\u00e3o sobre os poss\u00edveis limites para a nossa interpreta\u00e7\u00e3o da realidade. Afinal, se estamos evoluindo h\u00e1 mais de 300 mil anos, ser\u00e1 que podemos dizer que j\u00e1 podemos traduzir a pr\u00f3pria experi\u00eancia humana em um conjunto de dados?<\/p>\n\n\n\n

\"Imagem
(Cr\u00e9dito: Bence Boros \/ Unsplash)<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

A internet das coisas est\u00e1 a\u00ed n\u00e3o \u00e9 de hoje, gerando uma fonte inesgot\u00e1vel de dados sobre as mais diversas intera\u00e7\u00f5es que um ser humano pode ter no seu cotidiano. Milhares (at\u00e9 milh\u00f5es?) de informa\u00e7\u00f5es, todos os dias, a respeito de uma \u00fanica pessoa.<\/p>\n\n\n\n

Mas o volume de dados n\u00e3o significa, necessariamente, qualidade ou empregabilidade, at\u00e9. \u00c9 a\u00ed que est\u00e1 o grande desafio: transformar esses dados, cada vez mais complexos e sutis, em conhecimento. E, depois, em a\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n

Nessa miss\u00e3o, temos que entender que, por tr\u00e1s dos dados, existe o comportamento humano e as raz\u00f5es nem t\u00e3o claras por tr\u00e1s dele. Humanos n\u00e3o s\u00e3o f\u00e1ceis de compreender.<\/p>\n\n\n\n

A antrop\u00f3loga americana Margaret Mead<\/a> tem uma cita\u00e7\u00e3o que traduz bem a natureza err\u00e1tica da nossa esp\u00e9cie: \u201cO que as pessoas dizem, o que as pessoas fazem e o que as pessoas dizem que fazem s\u00e3o coisas inteiramente diferentes\u201d.<\/em><\/p>\n\n\n\n

Outro autor que se aprofundou neste tema foi Richard Thaler, Nobel de economia de 2017. Em seu livro Misbehaving<\/a> (2019), ele discorre a fundo sobre a ci\u00eancia da Economia Comportamental. Na pr\u00e1tica, as decis\u00f5es que tomamos s\u00e3o bem mais irracionais, estranhas e subjetivas do que gostar\u00edamos de imaginar e, por isso, dif\u00edceis de serem previstas quando olhamos apenas os n\u00fameros. Logo, a import\u00e2ncia de balancear estat\u00edstica e psicologia.<\/p>\n\n\n\n

\"Capa
(Cr\u00e9dito: Reprodu\u00e7\u00e3o)<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

Alguns conceitos que explicam como isso ocorre:<\/p>\n\n\n\n